Polícia civil aguarda laudo que aponta o número de disparos e armas usadas no crime
A Polícia Civil aguarda o resultado dos laudos científicos para saber se os tiros que acertaram o vigilante Aparecido Lufrano, de 45 anos, morto na madrugada desta segunda-feira (19), em Taiaçu, foram disparados pelos dois policiais militares que atenderam à ocorrência.
“São laudos que vão examinar as armas de fogo utilizadas pelos policiais, cápsulas deflagradas que foram encontradas na cena do crime e exames residuográficos nas mãos dos policiais e até mesmo da própria vítima, para que nós possamos dar uma manifestação preliminar com mais segurança e responsabilidade de como pode ter ocorrido esse lamentável incidente”, disse o delegado José Eduardo Vasconcelos.
A Polícia Militar ainda não decidiu se os policiais continuam trabalhando ou se vão ser afastados durante o inquérito.
O corpo do vigilante foi enterrado na tarde desta segunda-feira.
Capacete
O capitão da Polícia Militar Flávio Mira D’Arbo confirma que os tiros disparados contra o vigilante podem ter saído das armas da PM. Porém, ele questiona o que a vítima estava fazendo dentro da agência, enquanto os policiais trocavam tiros com um dos bandidos, que estaria fora do banco, próximo a uma moto.
“Mesmo sendo um vigia conhecido pela comunidade, da forma como ele se apresentou, torna-se necessário apurar os motivos que levaram esse indivíduo a estar lá dentro, nessas circunstâncias, inclusive com um capacete na cabeça”, disse.
Foto da Vítima:
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