segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sítio em Taiaçu tem lavouras destruídas por tempestade

Proprietária diz que pouco pode ser salvo e que não sabe o que fará para recuperar as perdas



A equipe do “Caminhos da Roça” esta semana foi até Taiaçu, no sítio São João, que foi atingido por uma tempestade e teve suas plantações e barracões destruídos. Além disso, a casa foi destelhada e árvores foram arrancadas pela raiz. A apresentadora Fernanda Mitzakoff conversou com a proprietária do sítio, dona Terezinha, para saber como foram a tempestade e os estragos e o que a família pensa em fazer para recuperar o que foi perdido.
Fernanda Mitzakoff - Como foi o dia seguinte da tempestade?
Terezinha Morico - Foi muito desesperador. De dia teve um vento muito forte, que pegou as plantações e derrubou bastante. A gente não esperava que a noite seria pior. A noite veio uma chuva com pedras, um vento muito forte que acabou com quase tudo na fazenda.
Fernanda Mitzakoff - O que aconteceu com a casa e com a plantação?
Terezinha Morico - A casa destelhou a metade, os barracões estão todos destruídos e as árvores antigas foram arrancadas com a raiz. Meu irmão mora aqui e ficou com muito medo, porque o vento era muito intenso e estragou toda a plantação que temos de mandioca, abobrinha, laranja, manga... Até o milho que plantamos para vender verde não poderá ser aproveitado, porque estragou tudo.
Fernanda Mitzakoff - O que a família sentiu quando viu todo o estrago?
Terezinha Morico - Sentimos muito medo, foi assustador. Meu irmão contou que até o caseiro passou mal, porque começou a destelhar. A torre da televisão caiu em cima da casa. Foram poucos minutos, mas que causaram todo esse prejuízo.
Fernanda Mitzakoff - Como vocês vão trabalhar para recuperar?
Terezinha Morico - A gente não sabe ainda, porque somos produtores pequenos e não temos recursos para continuar, não sabemos o que vamos fazer com o que sobrou. De imediato estamos socorrendo as mudinhas de manga e de laranja, passando veneno porque abalou, as mandiocas caíram em cima da manga. As abobrinhas e o milho não tem como recuperar. O que sobrou foi a manga e a laranja, vamos cuidar e passar veneno para ver se vão nascer novas folhas.
Fernanda Mitzakoff - Vocês já tinham passado por uma situação assim?
Terezinha Morico - Não. Já passamos por várias situações, mas igual a essa é a primeira vez.

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